Será que valeu a pena mesmo?
Muitas pessoas têm como filosofia de vida o “tudo por um momento”, há quem diga: “eu não me arrependo de nada que faço.” Mas será que realmente tudo vale a pena? Será que um momento de prazer vale qualquer conseqüência?
Como pastor, tenho sido conselheiro, e tenho visto que o que traz gozo num memento pode trazer muita frustração e dor em outro. Conversando com pessoas que vivem problemas diferentes é comum ouvir depois de uma reflexão sábia que seria melhor não ter brigado, não ter dito aquelas palavras, não te comprado e se endividado por algo desnecessário, não ter bebido e perdido a cabeça, não ter traído, não ter beijado, não ter virado aquela e noite e perdido a prova no dia seguinte. Nem tudo vale a pena, mesmo que o momento seja extremamente prazeroso.
Modernamente o carpe diem de Horácio foi mal interpretado dando origem a uma ideologia de irresponsabilidade e inconseqüência que gera pessoas infelizes, pais precoces e frustrados, indivíduos que muitas vezes se escondem nas bebidas e nos diversos vícios para não encarar a vida de frente.
A meu ver, a grande problemática que gera a inconseqüência moderna não é o fato do erro em si, pois errar faz parte da vida de todo ser humano. A grande questão é não aprender com os erros é não medir a s conseqüências é o não repensar e mudar as atitudes. Creio que o amadurecimento viria e muitas mudanças positivas aconteceriam em favor da família e da sociedade se um dos princípios basilares de Jesus fosse entendido, absorvido e posto em pratica, o princípio do arrependimento. É necessário se arrepender. Quem se arrepende sente desejo de não mais praticar o ato nocivo, mede as conseqüências, estimula a outros a não cometerem o mesmo erro. Arrependimento gera cura, gera mudança, traz esperança.
"E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho." (Marcos 1.15)
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